Embora a mediunidade física seja inata, ou seja, independente de nosso querer precisamos de muita paciência, pois leva certo tempo para desenvolve-la em sua plenitude, levando em consideração a correria e o alvoroço do dia a dia, o pouco tempo que disponibilizamos ao estudo, ao aprendizado e a pesquisa, embora muitas vezes ficamos frustrados quando não atingimos certos objetivos no desenvolvimento, devemos levar em conta que grandes médiuns, sejam eles físicos ou mentais não são produzidos instantaneamente e sim gradualmente através do esforço, estudo, dedicação e aprendizado contínuo.
E como aprender? Essa é uma pergunta que me faço muitas vezes.
O estudo sobre os seres humanos nos remete a observação de nossos semelhantes e percebemos que o presente é resultado do passado, dos erros ou dos acertos cometidos, e que nos falta a simplicidade de admitirmos que não somos perfeitos ou soberanos, que necessitamos uns dos outros e que aprendemos também com o outro.
O estudo sobre os seres humanos nos remete a observação de nossos semelhantes e percebemos que o presente é resultado do passado, dos erros ou dos acertos cometidos, e que nos falta a simplicidade de admitirmos que não somos perfeitos ou soberanos, que necessitamos uns dos outros e que aprendemos também com o outro.
Temos um grande privilégio em participar dos trabalhos, pois podemos aprender muito, geralmente estamos lúcidos durante a sessão, portanto ouvimos tudo o que é dito a nossa volta, isso quando os espíritos falam com a assistência ou quando falam conosco em nosso pensamento, e quais sentimentos isso nos traz? O que sentimos durante as giras? Em que mudamos nossos pensamentos?
Será que realmente fazemos nosso papel? Até que ponto estamos ali realmente preparados para se doar em amor e estarmos a serviço de Deus?
Quando percebermos o enorme poder que emana de nosso espírito, conseguiremos mudar nós e o mundo.
Um erro que as pessoas cometem é pensar que o médium se iguala a uma máquina onde coloca-se uma moedinha e ele faz milagres, mas não é assim, primeiro porque depende do merecimento de cada um, depois a preparação do médium que deve estar em harmonia com os seus guias e consigo mesmo, respeitando seus limites físicos e mentais. É claro que os espíritos protegem o médium para que não se desgastem em demasia, pretendem conservá-lo pois há muito “serviço” a ser feito e portanto devemos nos preservar, cuidando da matéria e do espírito, para que possamos fazer a caridade que é de alto valor para o mundo.
Lembrando que o fato de sermos médiuns não nos torna imunes aos sofrimentos do dia-a-dia, nem teremos privilégios especiais do criador, entretanto ele nos deixa claro que enquanto servimos com fé, seremos providos com tudo o que precisamos.
Questionei-me várias vezes sobre o desenvolvimento, ficando algumas vezes desapontada, deprimida e senti não estar fazendo nenhum progresso, entretanto meu mentor me fez ver o quão evolui neste curto espaço de tempo em que me desenvolvo, mas aprendi que não importa o quanto tempo demore, mas o que realmente importa é com qual intenção o faz, com quanto de amor dedicamos as pessoas, e o quanto melhoramos em nosso dia a dia.
“A missão da mediunidade é tratar das almas, ajudando-as a se livrarem de suas velhas e estagnadas idéias, medo, ódio e preconceitos, que impedem seus progressos espirituais. As pessoas precisam saber que um homem é o que ele pensa, e pelos seus pensamentos e ações cria seu próprio céu ou inferno no outro lado da vida”. Desconheço o autor.